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Enquanto Pernambuco vive apogeu econômico, famílias castigadas pela mais grave seca dos últimos 30 anos são obrigadas a vender animais e a se desfazer de eletrodomésticos
Em Sertânia, Rozenildo não conseguiu pagar parabólica, agora tem TV sem imagem
Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
Há anos, Pernambuco desfruta de uma situação econômica confortabilíssima,
exaltada nas indústrias instaladas, no crescimento imobiliário e na Arena da
Copa. Tal crescimento, que fez do Estado uma espécie de Eldorado, não está
refletido no Semiárido, que sofre sua pior estiagem em 40 anos. De hoje até
terça (20), o Jornal do Commercio traz as histórias daqueles
que, convidados a participar do consumo festejado pelo mercado, precisam optar
entre alimentar a família e os animais ou manter os bens que adquiriram quando a
seca parecia ser um problema do passado. Não fazem parte, hoje, das abastadas
classes A ou B, nem das cobiçadas C, D e E. A eles, restou participar da classe
seca.
fonte do blog de fernando a verdade
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