segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Bem longe da festa do consumo

UOL

 Enquanto Pernambuco vive apogeu econômico, famílias castigadas pela mais grave seca dos últimos 30 anos são obrigadas a vender animais e a se desfazer de eletrodomésticos

Em Sertânia, Rozenildo não conseguiu pagar parabólica, agora tem TV sem imagem / Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem

Em Sertânia, Rozenildo não conseguiu pagar parabólica, agora tem TV sem imagem

Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem

Há anos, Pernambuco desfruta de uma situação econômica confortabilíssima, exaltada nas indústrias instaladas, no crescimento imobiliário e na Arena da Copa. Tal crescimento, que fez do Estado uma espécie de Eldorado, não está refletido no Semiárido, que sofre sua pior estiagem em 40 anos. De hoje até terça (20), o Jornal do Commercio traz as histórias daqueles que, convidados a participar do consumo festejado pelo mercado, precisam optar entre alimentar a família e os animais ou manter os bens que adquiriram quando a seca parecia ser um problema do passado. Não fazem parte, hoje, das abastadas classes A ou B, nem das cobiçadas C, D e E. A eles, restou participar da classe seca.

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