quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Governo do RN consegue verba para região atingida por rompimento de barragens



O Governo do Rio Grande do Norte conquistou junto à Secretaria Nacional de Defesa Civil, ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, a liberação de R$ 414,6 mil. O recurso é destinado à região atingida pelo rompimento de barragens em abril deste ano.
A verba servirá para a finalização das obras na área, como a recuperação completa de parte da RN-041, e realizar o pagamento das ações feitas pelo Governo em Santana do Matos, Fernando Pedroza, Angicos e Ipanguaçu no período emergencial.
O ato é fruto do reconhecimento federal do decreto estadual de situação de emergência por rompimento de barragem, publicado após o incidente que destruiu parte da RN-041, via que liga Santana do Matos à BR-304. Na ocasião, o Governo iniciou as obras logo após o rompimento e restabeleceu o acesso em menos de cinco dias.
Publicada na quarta-feira (21), a portaria nº 1999/2019 que reconhece a situação de emergência e confirma a liberação da verba é assinada pelo secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves. O processo de liberação dos recursos não inclui o ressarcimento da verba que foi investida pelo estado nas ações de resposta coordenadas pela Defesa Civil estadual.
“Os pedidos feitos pela gestão estadual foram atendidos de forma integral pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, o que não é muito comum. A verba virá diretamente para a Defesa Civil estadual. Agora vamos aguardar o empenho do recurso, seguido da liberação financeira para a abertura dos processos de pagamento.”, explicou o coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, tenente-coronel bombeiro Marcos de Carvalho.
O processo de reconhecimento é fruto do ofício entregue pela governadora Fátima Bezerra ao gabinete da Presidência da República em 23 de abril, um dia após a publicação do decreto Nº 28.803, que reconhecia a situação de emergência em Santana do Matos, Fernando Pedroza, Angicos e Ipanguaçu após o rompimento de quatro barragens de propriedade privada. A principal ocorrência foi registrada na barragem São Miguel 1, que rompeu no dia 20 de abril.
Na ocasião, em parceria com os municípios e a Defesa Civil Nacional, o Governo montou uma força-tarefa para atuar na região Central do estado. O grupo retirou moradores da região, recuperou parcialmente a cabeceira da ponte na RN-041, que foi destruída pela água vinda do rompimento das barragens privadas, e realizou medidas de contenção em outros açudes da região, como São Miguel 2, Novo Angicos e Pataxó, que estavam em risco. O acidente ainda causou danos em propriedades rurais, atingiu o acostamento da BR-304 e rompeu adutoras e cabos de fibra óptica.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Bolsa Família: Programa começa a pagar R$ 2,6 bilhões para beneficiários correspondente a agosto


Mais de 13,8 milhões famílias começaram a receber o benefício do programa Bolsa Família relativo ao mês de agosto nesta ontem (19/8).

De acordo com informações do Ministério da Cidadania, no total, mais de R$ 2,6 milhões estão sendo transferidos para as famílias pobres.

O pagamento segue até o dia 30, sexta-feira da próxima semana, registra informação do portal da Agência Brasil.

Estão aptas a receber o benefício famílias inscritas no Cadastro Único com uma renda mensal, por pessoa, de até R$ 89,00; ou de até R$ 178,00, no caso de núcleos familiares com crianças ou adolescentes de até 17 anos.

Para receber o valor as famílias são obrigadas a manter as crianças na escola e a cumprir com o calendário de vacinação. O valor médio pago é de R$ 188,63.

O repasse é realizado de acordo com o Número de Inscrição Social (NIS) impresso no cartão. Aqueles que terminam com final 1 podem sacar no primeiro dia do pagamento.

Os com final 2, no segundo dia e assim por diante. Os recursos financeiros ficam disponíveis para saque por três meses.
fonte do blog de angicos noticias

GAROTA EXPOLAJES 2019….


Hoje apresentamos todas as candidatas. O Blog Rc irá apresentar todos os dias candidatas que irão disputar o titulo da Garota Expolajes 2019.
fonte do blog de robson cabugi

EM SP, JOVEM DÁ À LUZ NO BANHEIRO DE CASA SEM SABER QUE ESTAVA GRÁVIDA





Jovem de 19 anos foi ao pronto socorro com forte dor abdominal, mas médico não identificou o trabalho de parto, receitou analgésicos e deixou que ela voltasse para casa. "A Giovana estava tão chocada que perguntou chorando: ‘o que é isso, mãe?’. E eu respondi: ‘um bebê’”.
No banheiro de casa, a jovem Giovana Bavaresco, 19, deu à luz a filha Sofia nesta terça-feira (13), por volta das 13h, sem saber que estava grávida. A jovem, que vive com a mãe, Graça, no bairro do Bom Retiro, região central de São Paulo, começou a sentir contrações de madrugada, mas pensou que fossem cólicas menstruais. Quando a dor ficou muito intensa, por volta das 4h da manhã do dia 13, Giovana foi com a mãe ao pronto socorro, mas o médico não identificou que ela estava em trabalho de parto. “Giovana falou que estava com muita dor na barriga e o clínico geral que nos atendeu não fez nenhum tipo de exame. Durante toda a consulta, ele ficou sentado de um lado da mesa e nós do outro. Até que ele simplesmente receitou um remédio para enjôo, ibuprofeno e dipirona e mandou que voltássemos para casa”, conta Graça.
O uso de ibuprofeno e dipirona é contraindicado no terceiro trimestre de gestação por trazer riscos à saúde da mãe e do bebê. Depois de voltarem para casa, Giovana continuou sentindo dor e ficou sozinha depois que Graça precisou sair para trabalhar. “Por volta do meio-dia, minha filha me ligou pedindo que eu voltasse porque ela não estava mais aguentando”, diz Graça. “Até então, eu acreditava que ela estava com uma forte cólica menstrual porque ela é magra, pesa em torno de 54 kg, e não tinha barriga nenhuma. Ao perceber o desespero dela na ligação comecei a pensar que podia ser algo mais sério, como uma apendicite ou outra infecção. Gravidez não me passava pela cabeça”.
Quando voltou para casa às 12h30, Graça percebeu que a barriga da filha tinha inchado e estava enrijecida e marcou uma consulta com um ginecologista para às 14h30. Giovana estava tomando os remédios indicados para aliviar a dor e não saía do banheiro, pois a única posição que conseguia encontrar algum alívio era sentada no vaso sanitário. “Quando vi que a barriga inchou daquele jeito em tão pouco tempo, achei que tivesse estourado algo dentro dela. Tive medo de perder minha filha. Foi tudo muito rápido”, diz Graça. Às 13h27, Graça estava na sala preparando as coisas para levar a filha ao ginecologista quando a jovem deu um grito do banheiro. “Corri até lá, e vi a Giovana pálida, segurando minha neta nos braços. Mesmo sem entender o que estava acontecendo, ela conseguiu segurar a Sofia antes que a bebê caísse. A Giovana estava tão chocada que perguntou chorando: ‘o que é isso, mãe?’. E eu respondi: ‘um bebê’”.
Rapidamente, Graça pegou uma toalha de praia para aquecer a bebê e ligou para o serviço de emergência. “A Giovana ficou desesperada e quase desmaiou após o parto. Quando os bombeiros chegaram, cortamos o cordão e consegui acalmá-la. Foi um susto muito grande”. Giovana e Sofia foram levadas para o hospital e os médicos determinaram que não houve nenhuma complicação no parto. Sofia nasceu saudável aos nove meses, com 3,2 kg e 48 centímetros. Nesta quinta-feira (15), mãe e filha tiveram alta e já estão em casa.
Graça afirma que ela e a filha nunca desconfiaram da gravidez, apesar de agora, perceberem que houveram alguns sinais. No fim de 2018, Giovana sentiu muita náusea e chegou a vomitar diversas vezes pela manhã. A mãe a levou ao pronto socorro na época e a jovem foi diagnosticada com virose. Depois de algumas semanas, os enjoos passaram. A barriga de Giovana não cresceu durante a gestação e ela não sentia o bebê se mexer de forma significativa. As pequenas movimentações que teve no abdômen foram confundidas com gases. Além disso, a jovem tem fluxo menstrual leve e, por isso, acreditou que os sangramentos esporádicos que teve durante a gestação eram a menstruação.
Depois da surpresa, a família ainda está se adaptando à chegada de Sofia. “Avisamos o pai da bebê sobre o nascimento e a família dele inteira ficou feliz e emocionada. Eles são de Salvador, mas estão nos dando bastante apoio. Agora estamos redirecionando a vida e vendo como vai ser daqui pra frente. O mais importante é que correu tudo bem e as duas estão com saúde”, afirma Graça.
CRESCER entrou em contato com o Hospital Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo, onde, de acordo com a família, a jovem foi atendida no dia 13, mas, até o momento da publicação desta reportagem, não obteve um pronunciamento.


Fonte: Revista Crescer
fonte do blog de venha ver noticias

INSS VAI FAZER PROVA DE VIDA POR BIOMETRIA COM O CELULAR


secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta sexta-feira (16) que os segurados do INSS poderão fazer a prova de vida utilizando a biometria pelo celular já a partir deste ano, pelo aplicativo Meu INSS.
De acordo com Marinho, o uso da tecnologia foi uma recomendação do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes, da Economia. “Após concluirmos a fase de testes, prova de vida poderá ser feita por biometria com o celular, sem o segurado se deslocar até uma agência”, declarou.




*Robson Pires
fonte do blog de venha vernoticias

Banco do Brasil libera mais de R$ 33 mi do Pasep para o Rio Grande do Norte



O Banco do Brasil liberou desde a última segunda-feira, 19, o saque de R$ 33,4 milhões dos recursos Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) no Rio Grande do Norte. Serão beneficiados 14.520 mil cotistas.

Segundo o Banco do Brasil, para todo o país, estão disponíveis para saque R$ 4,5 bilhões pertencentes a 1,522 milhão de cotistas. Aqueles que tiverem conta corrente ou poupança no BB tiveram o depósito feito automaticamente na noite desta segunda.

Ainda de acordo com a instituição financeira, os cotistas clientes de outras instituições financeiras, com saldo de até R$ 5 mil, poderão transferir o saldo da cota via TED, sem nenhum custo, a partir do dia 20 de agosto.

A opção de transferência disponibilizada pelo BB pode ser realizada tanto via internet, pelo endereço eletrônico www.bb.com.br/pasep, quanto pelos terminais de autoatendimento.

Os demais cotistas, assim como herdeiros e portadores de procuração legal poderão realizar os saques diretamente nas agências do BB, a partir do dia 22 de agosto.

Com a medida provisória 889/2019, todos os cotistas poderão realizar os saques de suas cotas por prazo indeterminado. Até então, para efetuar o saque, o participante deveria ter idade mínima de 60 anos ou estar enquadrado em um dos demais motivos de saque como: aposentados; na condição de invalidez; militar reformado ou da reserva; portador de HIV/AIDS ou de neoplasias malignas; e beneficiários de amparo social.

O Pasep é destinado aos funcionários públicos, sendo pago exclusivamente pelo Banco do Brasil. Já o PIS (Programa de Integração Social) é direcionado aos trabalhadores da iniciativa privada, com pagamento efetuado pela Caixa. Ambos constituem um fundo único, cujo saldo pode ser sacado pelo trabalhador cadastrado entre 1971 e 04 de outubro de 1988 e que ainda não tenha retirado o valor total das cotas na conta individual de participação.

fonte do blog de angicos news

Portaria oficializa exoneração de Conceição Silveira; Manuela Rodrigues assume educação interinamente



Foi publicado nesta terça-feira (20) no Diário Oficial dos Municípios no Portal da FEMURN duas portarias assinadas pelo prefeito Deusdete Gomes de Barros (PSDB).

A Portaria 092/2019, de 19 de agosto de 2019, traz a exoneração a pedido da professora Maria da Conceição Silveira do cargo de Secretaria Municipal de Educação, ela tinha sido nomeada pela Portaria 135/2018, de 26 de dezembro de 2018.


A professora Conceição Silveira passou 7 meses e 24 dias a frente da Secretaria Municipal de Educação de Angicos, ela substituiu a professora Maria Tereza, que substituiu a professora Dra. Francisca Ramos. 

Em dois anos e pouco mais de sete meses de administração, esse é o terceiro nome a deixar a titularidade da Rede Municipal de Ensino de Angicos.

Chefe de Gabinete Manuela Rodrigues assume Educação interinamente



A chefe de Gabinete Civil da Prefeifura Municipal de Angicos, Manuela Rodrigues, é quem assume interinamente a pasta da educação municipal com a saída da professora Conceição Silveira. 

Manuela foi designada através da Portaria 093/2019, de 19 de agosto de 2019, pelo prefeito Deusdete Gomes para responder  pelas atribuições inerentes ao cargo de Secretária Municipal de Educação, sem prejuízo da função do seu cargo que atualmente ocupa e sem ônus para os cofres públicos.
fonte do blog de tribuna do  cabugi

PROTEÇÃO AS SEMENTES NATIVAS >> Embrapa e ASA lançam projeto de conservação das sementes crioulas




As sementes crioulas do Semiárido ganharão outro nível de proteção (Foto: Hugo de Lima/Asacom)


A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) lançaram o primeiro projeto em parceria, denominado “Agrobiodiversidade no Semiárido”, na manhã de hoje, 19 de agosto no Hotel Petrolina Palace, em Petrolina-PE. O projeto visa ampliar a proteção às sementes crioulas da região e inseri-las nas políticas públicas de sementes. O projeto integra uma iniciativa mais ampla da Embrapa, o programa Inova Social, que tem financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e a parceria de várias organizações da sociedade civil. Como o nome anuncia, o projeto Agrobiodiversidade no Semiárido vai ser realizado na parte do Brasil mais afetada pelas mudanças climáticas, que tornam os eventos naturais mais extremos, como secas mais longas e severas e chuvas mais intensas e concentradas, causando inundações e alagamentos. E as mudanças climáticas são um dos maiores desafios da produção de alimentos no mundo.

Nesse contexto, as espécies de sementes já adaptadas às regiões semiáridas e áridas do mundo têm sido altamente valorizadas pela ciência, que quer estudar suas dinâmicas e características. "De grão, como são consideradas no Brasil, elas passam a ser consideradas sementes de excelência”, afirma Antônio Barbosa, coordenador dos programas de sementes crioulas e de promoção ao acesso à água para a produção de alimentos da ASA. E isso confere a elas o título não só de patrimônio genético dos agricultores e agricultoras familiares e do Semiárido, mas também do Brasil e do mundo.

O projeto Agrobiodiversidade no Semiárido trata-se de uma ação em rede, que acontecerá simultaneamente em sete territórios espalhados em cinco estados do Nordeste - Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Piauí. A iniciativa é realizada após o Programa de Manejo da Agrobiodiversidade – Sementes do Semiárido da ASA, com parceria do BNDES e do Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que virou Ministério da Cidadania. Segundo Barbosa, o Inova pode ser considerado um passo além do Sementes do Semiárido. "Já passamos pelo momento de olhar para os materiais [genéticos], de sistematizar a importância das sementes dos agricultores e agricultoras, de formar grupos comunitários e formar as casas e bancos comunitários de sementes. Agora, nós estamos dando um passo à frente”, explica Barbosa.


Fonte: https://www.asabrasil.org.br/noticias?artigo_id=10949
fonte do blog de lajes do cabugi

CONTAG reforça articulação no Senado para garantir mudanças no texto da reforma da Previdência








A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) conseguiu diminuir os efeitos da reforma da Previdência durante a tramitação na Câmara dos Deputados e, agora, está intensificando a sua articulação no Senado Federal para avançar em outros pontos que ainda julga prejudiciais para os rurais, a exemplo da Pensão por Morte e do Benefício por Prestação Continuada (BPC).

Na tarde desta terça-feira (20), o presidente da CONTAG, Aristides Santos, e a secretária de Políticas Sociais, Edjane Rodrigues, participarão de algumas agendas. Uma delas será uma reunião com o líder do Partido dos Trabalhadores no Senado, Humberto Costa (PT-PE), o líder da Minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e com outros senadores(as).

A forte articulação da CONTAG no Congresso Nacional, juntamente com a pressão das 27 Federações e dos mais de 4 mil Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais nas bases dos parlamentares resultou na diminuição considerável dos impactos negativos aos rurais se comparada à proposta original do governo. Estão sendo mantidas as atuais regras previdenciárias, como a contribuição por meio da comercialização da produção, a idade de aposentadoria das mulheres trabalhadoras rurais aos 55 anos e dos homens trabalhadores rurais aos 60 anos, e a retirada do texto da reforma que trata da Desconstitucionalização e da Capitalização da Previdência Social. Além disso, os(as) trabalhadores(as) rurais continuarão tendo acesso à aposentadoria mediante a comprovação de 15 anos de contribuição, em se tratando dos assalariados(as) rurais, e 15 anos de comprovação do exercício da atividade rural, em se tratando dos(as) segurados(as) especiais.

No entanto, alguns pontos ainda preocupam a CONTAG. “Vamos continuar mobilizados para avançarmos nas negociações com o Senado sobre os dois pontos que ainda preocupam os rurais: a pensão por morte e o BPC. Além disso, somos solidários a outros categorias bastante impactadas”, explica o presidente da CONTAG.

A CONTAG não concorda com a possibilidade de ser acessado um benefício inferior a um salário mínimo. “Essa possibilidade existe para a concessão de pensão por morte e o(a) beneficiário(a) não tiver dependentes. Essa proposta é um retrocesso e coloca em risco a soberania e segurança alimentar da população brasileira, principalmente de quem vive em situação de vulnerabilidade social”, denuncia a secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues. A Confederação também questiona a constitucionalização de ¼ de salário mínimo da renda per capita familiar como critério para acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC).
FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

sábado, 17 de agosto de 2019

Bolsonaro manda estudar privatização das BRs 101 e 304 no RN



O presidente Jair Bolsonaro determinou a realização de estudos para a privatização de duas rodovias federais que cortam o Rio Grande do Norte: as BRs 101 e 304. Um decreto presidencial publicado na edição desta quinta-feira, 15, do Diário Oficial da União qualifica trechos das duas estradas no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), a partir do qual são planejadas ações de desestatização.

Segundo o decreto, os estudos deverão avaliar a possível privatização do trecho da BR-101 entre a capital potiguar, Natal, e a divisa do Rio Grande do Norte com o estado da Paraíba. Já no caso da BR-304, o trecho privatizado seria entre Natal e a divisa do RN com o Ceará. A rodovia, que hoje não é duplicada, liga Natal à segunda maior cidade do Estado, Mossoró.

Os estudos deverão analisar a viabilidade da privatização e também o possível modelo de negócios com a iniciativa privada. Dependendo do formato escolhido, poderá se abrir o caminho, por exemplo, para a cobrança de pedágio nesses trechos rodoviários.

A análise pode apontar – acrescenta o decreto – a necessidade de ajustes dos trechos indicados, decorrentes da “modelagem econômico-financeira”, e também a eventual inclusão de trechos rodoviários estaduais que possam ser federalizados, para melhor adequação do projeto.

O decreto de Bolsonaro publicado nesta quinta-feira prevê a realização de estudos para a privatização de outros trechos de rodovias que hoje são administradas pelo setor público. Incluindo os trechos das BRs 101 e 304 no Rio Grande do Norte, estão contemplados mais de 7,2 mil quilômetros de rodovias federais classificadas como “estratégicas”, divididas em quinze lotes, e outras quatro estradas, sendo três em Santa Catarina e outra entre os estados de Goiás e Tocantins.

No caso da BR-101, os estudos são para privatização do trecho entre Natal e a divisa do RN com a Paraíba, e também desse ponto até a divisa da Bahia com o Espírito Santo. Ou seja, passando, além da Bahia e do RN, pelos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

Com relação à BR-304, Bolsonaro determinou a análise da privatização do trecho entre Natal e a divisa do RN com o Ceará, além do trecho entre este ponto e o entroncamento com a BR-116, já no município cearense de Beberibe.

OBRAS NAS RODOVIAS

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) executa obras nas duas rodovias federais, nos trechos que passam pelo Rio Grande do Norte.

No caso da BR-101, a via passa por requalificação no trecho entre Natal e Parnamirim. O viaduto nas imediações do Parque Aristófanes Fernandes, cujo vão central foi liberado para tráfego na semana passada, foi o último equipamento a ser entregue.

Antes do viaduto, o DNIT já havia entregado a restauração do túnel que dá acesso à avenida das Alagoas, em Neópolis. Esse serviço foi encerrado em fevereiro deste ano. Além do túnel, já foi finalizada a trincheira nas proximidades do acesso à avenida Maria Lacerda Montenegro, em Nova Parnamirim, em setembro de 2018. Antes disso, outra trincheira (na altura do IFRN Parnamirim) e quatro outros viadutos foram concluídos – dois em Natal (em Neópolis e na altura do acesso à avenida Abel Cabral, em Nova Parnamirim) e dois em Parnamirim (Emaús e Cohabinal).

Além das trincheiras e dos viadutos, o DNIT também vai instalar cinco passarelas de pedestres entre Natal e Parnamirim. A primeira foi instalada próximo ao IFRN Parnamirim, e a segunda está sendo erguida em Emaús, próximo ao Super Fácil Atacado. O projeto contempla também 52 abrigos de paradas de ônibus e a requalificação das marginais.

O conjunto de intervenções está orçado em R$ 168 milhões. Todos os recursos estavam assegurados pelo programa federal Avançar – que sucedeu o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas um contingenciamento do governo federal colocou em risco a finalização do projeto.

Com relação à BR-304, está em andamento a obra de duplicação do trecho conhecido como Reta Tabajara. Segundo o DNIT, a obra está cerca de 20% finalizada e tem o orçamento estimado em R$ 300 milhões. O serviço compreende 27 quilômetros de duplicação e a construção de nove viadutos. Antes da obra ser paralisada pelo Tribunal de Contas da União, em 2017, 10 Km haviam sido duplicados, entre Macaíba e o viaduto Trampolim da Vitória, em Parnamirim.

Na terça-feira, 13, a secretária especial do PPI, Martha Seillier, assinou um Memorando de Entendimento sobre os estudos das concessões de rodovias federais e estaduais do Paraná que foram qualificados no programa – neste caso, mais de 4,1 mil quilômetros.

Um grupo técnico de acompanhamento, formado por quatro membros do Ministério da Infraestrutura e três membros do governo do Paraná, será constituído para a verificação e alinhamento dos estudos e do processo de estruturação. O prazo estipulado foi de 36 meses, incluindo estudos, conclusão das delegações rodoviárias atualmente vigentes, além do processo licitatório da futura concessão.

Não há prazo para a conclusão dos estudos com relação ao Rio Grande do Norte.

Confira os quinze lotes de rodovias “estratégicas” para os quais a privatização será estudada:

a) BR-101/BA/SE/AL/PE/PB/RN, trecho da divisa entre os Estados do Espírito Santo e da Bahia ao entroncamento com a BR-304(A), em Natal, Estado do Rio Grande do Norte;

b) BR-116/304/CE/RN, trecho da BR-116/CE de Fortaleza, Estado do Ceará, ao entroncamento com a BR-304 e trecho da BR-304, do entroncamento com a BR-116 à divisa entre os Estados do Ceará e do Rio Grande do Norte e dessa divisa a Natal, Estado do Rio Grande;

c) BR-116 BA/PE, trecho entre o entroncamento com a BR-232/361, em Salgueiro, Estado de Pernambuco, e o entroncamento com a BR-324, no acesso ao contorno de Feira de Santana;

d) BR-364/MT/RO, trecho do entroncamento com a BR-174(A), em Comodoro, Estado do Mato Grosso, a Porto Velho, Estado de Rondônia, no acesso Ulisses Guimarães;

e) BR-230/PB, trecho de João Pessoa, Estado da Paraíba, ao entroncamento com a BR-104(A)/408(B), em Campina Grande, Estado da Paraíba;

f) BR-116/MG, trecho do entroncamento com a BR-381/451(B), em Governador Valadares, Estado de Minas Gerais, à divisa entre os Estados de Minas Gerais e da Bahia;

g) BR-251/MG, trecho do entroncamento com a BR-122(B), em Montes Claros, Estado de Minas Gerais, ao entroncamento com a BR-116(A);

h) BR-020/DF/GO/BA, trecho do entroncamento com a BR-128, em Planaltina, Distrito Federal, ao entroncamento com a BR-135(A)/242(B), em Barreiras, Estado da Bahia;

i) BR-116/290/RS, trecho da BR-116, entre a ponte do Rio Guaíba e o entroncamento com a BR-470/RS-350, para Camaquã, Estado do Rio Grande do Sul, e o trecho da BR-290, do entroncamento com a BR-116, para Guaíba, Estado do Rio Grande do Sul, ao entroncamento com a BR-471, em Pântano Grande, Estado do Rio Grande do Sul;

j) BR-158/392/RS, trecho da BR-158, do entroncamento com a BR-285, para Panambi, Estado do Rio Grande do Sul, ao entroncamento com a BR-392(B), em Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul, e trecho da BR-392, do entroncamento com a BR-158(A)/287(A), em Santa Maria ao acesso a Santana da Boa Vista, Estado do Rio Grande do Sul;

k) BR-232/PE, do entroncamento com a BR-101, em Recife, Estado de Pernambuco, ao entroncamento com a BR-470(A);

l) BR-452/GO, trecho do entroncamento com a BR-060, em Rio Verde, Estado de Goiás, ao entroncamento com a BR-153, em Itumbiara-GO, Estado de Goiás;

m) BR-364/060/MT/GO, trecho da BR-364 do entroncamento com a BR-163(A), em Rondonópolis, Estado de Mato Grosso, ao entroncamento com a BR-060(A), em Jataí, Estado de Goiás, e trecho da BR-060, do entroncamento com a BR-364(A), de Jataí a Goiânia, Estado de Goiás;

n) BR-235/SE, trecho do entroncamento com a BR-101 ao entroncamento com a SE-175; e

o) BR-282/SC, trecho do entroncamento com a BR-101(B) em Palhoça, Estado de Santa Catarina, ao entroncamento com a BR-470(A).

fonte do blog de angicos news

NOSSOS REPRESENTANTES NA CÂMARA FEDERAL >> Cinco deputados do RN votaram a favor do trabalho aos domingos e feriados sem hora extra





A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (13) o texto-base da MP da Liberdade Econômica. Apelidada de minirreforma trabalhista pela oposição, a medida provisória foi aprovada por 345 votos a 76 com uma abstenção, após perder pontos polêmicos como a anistia das multas da tabela de frete e o fim das regras trabalhistas para quem ganha mais de 30 salários mínimos. O trecho mais questionado pelos deputados, que é a liberação dos trabalhos aos domingos e feriados, contudo, foi mantido. Essa e outro tema deve ser debatido nos destaques, que serão votados nesta quarta-feira (14).
Da bancada do Rio Grande do Norte, os deputados Benes Leocádio (PRB), Beto Rosado (PP), Fábio Faria (PSD), João Maia (PR) e Walter Alves (MDB) votaram a favor da MP. Apenas Natália Bonavides (PT) e Rafael Motta (PSB) foram contra. O general Eliézer Girão (PSL) faltou à sessão em razão da recuperação de uma cirurgia.
O texto-base da medida provisória, que agora precisa ser aprovada pelo Senado até o próximo dia 27 para não caducar, foi votado nesta terça graças a um acordo costurado entre os deputados e o governo. Depois de criticar os excessos da medida provisória, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) pediu que o relator tirasse alguns pontos que não constavam no projeto inicial do governo e concordou com o pedido da oposição de fazer votação nominal em todos os destaques que foram apresentados ao texto.
Saíram do texto, cujo objetivo inicial é desburocratizar e garantir o livre mercado no Brasil, emendas artigos como os que possibilitavam a venda de remédios no mercado privado e a flexibilização das cotas no programa Jovem Aprendiz. A liberação do trabalho aos domingos e feriados sem o pagamento de hora extra, desde que o trabalhador ganhe uma folga em outro dia da semana, por sua vez, continuou no texto. A flexibilização do registro de pontos dos trabalhadores, que segundo o texto passa a ser obrigatório apenas em empresas com mais de 20 funcionários, também foi mantido.
Com informações do portal Congresso em Foco

"Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres", reafirmam Margaridas durante ato de abertura






FOTO: César Ramos



Depois de dias de viagem, de Sessão Solene na Câmara dos Deputados e de atividades durante toda a tarde desta terça-feira (13), as Margaridas ainda tiveram bastante energia para acompanhar e fortalecer a abertura oficial da Marcha das Margaridas 2019 nesta noite.
Milhares de Margaridas de todo o País e de outros 26 países já estão no Pavilhão do Parque da Cidade, em Brasília, e a grande maioria ainda está na estrada rumo a capital federal para a "grande marcha" nesta quarta-feira (14).


Foto: Janes P. Souza

A secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora geral da Marcha das Margaridas, Mazé Morais, destacou em sua fala o caminhar até a realização da sexta edição da maior ação de mulheres da América Latina. "Não foi fácil para nenhuma de nós chegar até aqui, o que faz desse momento grandioso. E é com essa emoção que quero saudar com muita alegria todas as Margaridas dos quatro cantos do nosso país e do mundo".

Mazé também destacou o porquê da luta das Margaridas. "O projeto de Brasil pelo qual lutamos é feminista e agroecológico, e que se coloca contra ao sistema capitalista, sexista, racista, que reproduz profundas desigualdades no Brasil e no mundo e tem se aprofundado na atual conjuntura diante de um governo da extrema direita que se apoia num modelo econômico neoliberal e de valores conservadores", ressaltou.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), Aristides Santos, destacou o protagonismo das mulheres do campo, da floresta e das águas e exaltou a importância da Marcha. Santos também convocou todas para o grande ato desta quarta.

Uma das representantes da delegação internacional, a presidente da União Internacional dos Trabalhadores em Alimentação e Agricultura (Uita), Sue Longlei, disse estar honrada de participar da Marcha e apresentou a Uita e o seu trabalho a todas as Margaridas.

Sônia Guajajara, da Apib, representou as mulheres indígenas. Destacou as dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas, principalmente as mulheres indígenas.


Foto> divulgação

Também compuseram a mesa a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, as deputadas federais, Talíria e Erika Kokay, a representante do Fórum Rural Mundial, Laura Lourenço, a secretária de Mulheres da CTB,
Celina Alves Areia, a secretária de Mulheres da CUT, Juneia Martins Batista, representantes do Campo Unitário e MIQCB em nome das organizações parceiras.

No encerramento, as milhares de Margaridas reafirmaram: "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!"
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Verônica Tozzi

Lançamento do 4º Festival da Juventude enche margaridas de entusiasmo







Um grande cortejo e uma batucada contagiante: jovens do campo, floresta e águas iniciaram na Marcha das Margaridas a caminhada para o 4º Festival da Juventude Rural contando com o apoio e união das mulheres trabalhadoras rurais. Além de integrantes da Comissão Nacional de Jovens, a diretoria da CONTAG também subiu ao palco para reafirmar a importância dessa grande ação de massa do Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares.

Em um momento cheio de simbolismo e parceria, a secretária de Jovens da CONTAG, Mônica Bufon, e a secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais, trocaram camisetas da marcha e do festival, demonstrando a parceria e o carinho necessários para a construção da ação de massa.



Mônica Bufon lembrou que são as jovens mulheres que mais abandonam o campo a cada ano, e lembrou às mães, tias, irmãs dessa juventude que também interessa a elas que o direito a educação, saúde, lazer, esporte e tecnologia seja cumprido. “Queremos o desenvolvimento rural sustentável e solidário e estamos prontas e prontos para lutar por tudo isso. É por isso que estamos aqui nessa grande marcha, para mostrar para o Brasil e para o mundo a força da agricultura familiar. É uma grande honra que o primeiro passo rumo ao 4º Festival Nacional da Juventude Rural seja daqui aqui na Marcha das Margaridas. Muito obrigada Mazé, Margaridas, sabemos que estaremos juntos nessa grande ação da juventude rural!”.



Para Mazé Morais, é preciso seguir defendendo as políticas públicas conquistadas pela juventude rural, como o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural e que o festival é a continuação da resistência. “A marcha não acaba amanhã, a luta continua todos os dias e por isso que estamos aqui já olhando para 2020. Seguimos pisando firme, construindo e potencializando o 4º Festival da Juventude Rural”, afirma a dirigente.O presidente da CONTAG, Aristides Santos, destacou a importância do momento e reafirmou o compromisso da CONTAG na realização do Festival.



FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto

Cem mil mulheres mostram para o Brasil o poder de mobilização das margaridas do campo, floresta e águas





FOTO: César Ramos



Cem mil mulheres do campo, floresta e águas vieram para Brasília para demonstrar sua força e capacidade de mobilização. Mulheres que vieram mostrar que não concordam com a retirada de direitos, que tem consciência política e sabem que é preciso defender a democracia, a justiça, a liberdade e lutar por trabalho digno, educação, saúde e desenvolvimento sustentável e solidário.
Elas acordaram antes das 05h da manhã e às 07h já estavam nas ruas, tomando o Eixo Monumental rumo à Esplanada dos Ministérios. Até às 12h, caminharam empunhando com orgulho suas bandeiras, com seus chapéus, suas faixas, suas camisetas e, principalmente, com suas ideias e suas paixões. É preciso muita paixão para fazer a maior manifestação de mulheres da América Latina acontecer com tanto sucesso, paz e, ao mesmo tempo, forte militância.

Essas mulheres vieram depois de um profundo processo de formação política, no qual o Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares debateu o projeto de desenvolvimento que queremos: com inclusão social, soberania, igualdade, oportunidades para todas e todos. E mais do que isso, as questões específicas enfrentadas pelas mulheres rurais, como os diversos tipos de violência, o preconceito, a falta de reconhecimento do trabalho produtivo e doméstico, entre outros.



A secretária de mulheres da CONTAG e coordenadora da Marcha das Margaridas, Mazé Morais, avalia que todo o esforço realizado para a construção da Marcha valeu a pena. “Foram anos de trabalho e mobilização, e a construção coletiva com a comissão nacional de mulheres e com as 16 entidades parceiras tornou o processo muito rico e muito forte. Esse ato é de todas as mulheres, de cada uma que deixou suas casas e viajou milhares de quilômetros para estar aqui mostrar sua indignação com tudo o que está sendo feito contra os direitos trabalhistas, previdenciários, direitos humanos. As mulheres têm o poder de mudar a realidade e estamos aqui para dizer qual é a realidade que queremos", afirmou Mazé.


Rita Ferreira e Tânia Schenkel


A cearense Rita Martins Ferreira concorda com a secretária Nacional de Mulheres da CONTAG. Pela primeira vez na Marcha das Margaridas, ela se sente honrada em vir para Brasília como parte de um movimento tão grande de reivindicação de direitos. “Acho importante estarmos nas ruas porque muitas vezes nos sentimos fracos, achando que não podemos mudar nada, mas quando estamos aqui podemos ver que estamos juntos e somos fortes”, afirma a trabalhadora.

A gaúcha Tânia Regina Schenkel também acredita que ir para as ruas é fundamental. “Estou aqui porque se eu não vier lutar pelos meus direitos, quem vai fazer isso por mim? Todas as pautas das margaridas são importantes, mas me preocupo muito com a proposta de desmonte da previdência social”, explica a agricultora.


Sônia Regina e Beatriz Sá

A proposta de reforma da previdência que tramita no Congresso também preocupa a trabalhadora do Mato Grosso do Sul Sônia Regina de Souza. Para ela, “é muito injusto que queiram mudar as regras para aqueles que já ganham pouco, enquanto não mudam para aqueles que ganham muito. Também é preciso acabar com a corrupção, quem sabe assim sobre dinheiro para os trabalhadores”, argumenta.

Estudante do curso de Educação do Campo e vinda de um vilarejo às margens do Rio Tocantins, a paraense Beatriz Sá também sabem muito bem porque veio marchar. “Como jovem margarida, defendo a educação pública porque só estou na faculdade porque existe uma pauta de educação para o campo, floresta e águas. Estamos aqui também para lutar contra tudo o que esse governo representa: o agronegócio, a misoginia, a violência contra a mulher, a valorização das armas, que é um projeto de morte para a juventude. Viemos hoje como mulheres e como juventude para dizer sim a um projeto de vida, de emancipação da classe trabalhadora, de soberania popular no Brasil e vida para as mulheres”.


Marilene Monteiro

Já a mineira Marilene Monteiro acredita que a Marcha é uma oportunidade para que a sociedade discuta a cultura machista que está por trás dos diversos tipos de violência contra a mulher. “A impunidade é muito perigosa, porque muitos homens cometem violência, mas nada ou quase nada acontece com eles. Muitos acreditam que têm poder sobre as mulheres e nós estamos aqui para mostrar que não vamos mais aceitar isso, que devemos ser respeitadas e temos direitos iguais”, aponta a agricultora.


Maria Tafur e Adwoa Sakyi

Vinda do Peru, a dirigente Maria Tafur afirma que veio participar da maior manifestação de mulheres da América Latina porque acredita que a luta das mulheres rurais é a mesma em todo o mundo. “Enfrentamos desafios semelhantes e somos companheiras na defesa dos direitos trabalhistas, de luta contra a violência, de busca por igualdade e liberdade”. Já dirigente Adwoa Sakyi, vinda do país africano de Gana, acrescenta que a luta das mulheres rurais é de grande importância para garantir um mundo com mais justiça e oportunidades.

Foi com paz, beleza e também com muita força, determinação e militância que as margaridas marcharam neste 14 de agosto de 2019, mostrando para o Brasil e para o mundo suas pautas e demandas. Para saber mais, leia a Plataforma Política da Marcha das Margaridas, documento que reúne as propostas amplamente debatidas por milhares de mulheres do campo, floresta e águas do Brasil.



FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

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DEPUTADOS MANTÊM APOSENTADORIA ESPECIAL PARA PROFESSORES



O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia,durante sessão que vai discutir e votar os oito destaques com sugestões de mudanças ao texto-base da proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia,durante sessão que vai discutir e votar os oito destaques com sugestões de mudanças ao texto-base da proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência.
Por 394 votos a 9, o Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou destaque do Partido Novo e manteve as idades especiais de aposentadoria para professores aprovada na reforma da Previdência. Os trabalhadores da categoria se aposentarão aos 60 anos (homens) e 57 anos (mulheres), desde que cumpram o pedágio especial de 100% do tempo que falta para a aposentadoria pelas regras atuais.

O Novo queria retirar esse ponto do texto aprovado ontem (6) em segundo turno, assim como toda a regra de transição que instituiu o pedágio de 100%. Caso o destaque fosse aprovado, os professores se aposentariam aos 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres). Além de suprimir a regra que menciona uma redução da idade de aposentadoria para os professores, o destaque retiraria a garantia de que os benefícios previdenciários seriam reajustados pela inflação para garantir seu valor real.


No momento, a Câmara analisa destaque parecido do PDT. Diferentemente do Novo, que pretendia cortar da reforma toda a regra de transição incluída pela comissão especial, o PDT quer suavizar a regra. O partido quer suprimir apenas o trecho que menciona o pedágio de 100%, instituindo um pedágio de 50% por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) paralela.

O texto aprovado em segundo turno estabelece que trabalhadores da iniciativa pública e privada podem aposentar-se a partir dos 57 (mulheres) e dos 60 anos (homens), com pelo menos 30 anos de contribuição (mulheres) e 35 anos (homens), desde que trabalhem o dobro do tempo que falta para a aposentadoria pelas regras atuais.

Outros destaques rejeitados
Dos oito destaques apresentados, os deputados rejeitaram cinco até agora. O primeiro, de autoria do PT, permitiria que recolhimentos do trabalhador abaixo do valor mínimo exigido para determinada categoria conte como mês de efetiva contribuição. O relator da reforma na comissão especial, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), alegou que a retirada desse ponto da reforma prejudicaria os trabalhadores intermitentes.

De autoria do PCdoB, o segundo destaque rejeitado manteve as mudanças no cálculo de pensões por morte , permitindo o pagamento de pensões inferiores a um salário mínimo caso o segurado tenha outras fontes formais de renda. O terceiro destaque rejeitado, apresentado pelo PT, queria retirar a fixação, na Constituição, de critérios de renda para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

O quarto destaque rejeitado, do PSOL, retiraria da reforma a restrição ao abono salarial aprovada em dois turnos. O benefício agora será pago apenas para quem ganha até R$ 1.364,43 por mês, considerado pelo governo como limite para famílias de baixa renda, gerando economia de R$ 76,4 bilhões em dez anos.

No início da madrugada, o plenário da Câmara aprovou o texto principal por 370 votos a favor, 124 contra e 1 abstenção.

A tramitação em primeiro turno da proposta foi concluída em 13 de julho. Na ocasião, o texto principal foi aprovado por 379 votos a 131. Em segundo turno, são necessários também 308 votos para aprovar a PEC e os partidos podem apresentar somente destaques supressivos, ou seja, para retirar partes do texto. Concluída a tramitação na Câmara, a matéria segue para análise do Senado, onde também será analisada em dois turnos de votação
Fonte/Agência Brasil

Pela proteção e conservação da sociobiodiversidade e acesso aos bens comuns





As vozes de milhares de Margaridas ecoarão em Brasília, nos dias 13 e 14 de agosto de 2019, para anunciar ao povo brasileiro uma ampla plataforma política com proposições sobre a construção de um Brasil que respeite os direitos das mulheres do campo, da floresta e das águas.

A plataforma é fruto de um amplo debate feito por mulheres desde as suas comunidades rurais, seus municípios e estados brasileiros, tendo como material orientador, cadernos de debates que trazem os 10 eixos políticos da Marcha das Margaridas 2019.

Neste caminho formativo e de politização rumo à Marcha das Margaridas, abordaremos hoje, o eixo “Pela proteção e conservação da sociobiodiversidade e acesso aos bens comuns”.

Para as mulheres do campo, da floresta e das águas, a natureza, a sociobiodiversidade e o conhecimento são patrimônios dos povos para o bem de toda a humanidade e devem ser defendidos da ação destrutiva do agronegócio e das grandes corporações que se apropriam e tratam os recursos naturais apenas como um negócio que gera lucros, a exemplo das mineradoras e dos grandes empreendimentos do agronegócio que exploram os recursos naturais e atingem diretamente os povos que vivem nos vários ecossistemas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa).

A sociobiodiversidade se refere a um espaço de vida, a qual os povos tradicionais historicamente denominam como território. Assim, a demanda por território é mais ampla do que a demanda por terra, por que supõe afirmação de identidade, autogestão e controle dos recursos naturais. Então, quando se fala em luta, conquista ou resistência em relação ao território, se refere aos meios de reprodução da vida, aos bens comuns – água, frutos nativos, plantas medicinais, área comum para os animais, áreas de pesca e caça.


Guardiãs: as mulheres estão à frente dessa luta!
Mesmo diante das várias ameaças à sociobidiversidade e aos bens comuns, milhares de agricultoras, camponesas, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, pescadoras seguem em todo o Brasil, com práticas que expressam o saber acumulado sobre os ecossistemas, o patrimônio genético, as formas sustentáveis de produção e conservação das sementes, alimentos, plantas medicinais e domesticação das espécies.

Exemplo dessa resistência e luta das mulheres pela sociobiodiversidade e acesso aos bens comuns é protagonizado por Josefa Ataídes, do interior do Tocantins que trabalha com o cultivo de ervas medicinais.

“Faço coleta seletiva dos resíduos orgânicos para compostagem da plantação de ervas medicinais e uso água com consciência fazendo uma irrigação com gotejamento. Em breve irei coletar água da chuva. Planto flores pra atrair abelhas e passarinhos, pois acredito que ambiente equilibrado aumenta e facilita a produção. Para conservar a sociobiodiversidade eu pratico a agroecologia para além dos sistemas de produção, pois sou o reflexo do lugar que vivo e reconheço a minha identidade de camponesa como guardiã desse ambiente que me acolhe”, destaca Josefa.



Outro exemplo quem nos conta é a extrativista do Amazonas, Maria do Rosário (Juma) que trabalha na sua propriedade com a produção de mandioca e de frutas nativas, dentre elas, o maracujá do mato, o açaí, a pajurá, a andiroba, o mari e o tucumã.

“Acredito que o meu trabalho diário conservará as várias frutas nativas da região amazônica. Ao mesmo tempo preservará a mata nativa, pois tudo que precisamos encontramos na própria floresta. É a nossa prática de hoje que definirá o futuro da agricultura familiar, da flora, da fauna e dos povos da maior floresta tropical do mundo”, ressalta.



Na preservação da sociobiodiversidade e do acesso aos bens comuns, mais de 300 mil quebradeiras de coco babaçu nos estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí, diariamente vivenciam o bem viver nos seus territórios espalhados em 80% das florestas de babaçuais do país. Uma tarefa nada fácil, frente à expansão do agronegócio, nesses territórios.

“É cada vez maior a agressão à nossa cultura, às florestas de babaçus. Mas estamos vigilantes, somos guardiãs das florestas, e denunciamos essas infrações à nossa biodiversidade”, enfatiza Maria Alaídes de Sousa, coordenadora geral do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MiqCB).

A atuação das mulheres através dos movimentos sociais e sindical vem gerando um bom resultado. Prova disso, é o aumento no número de hectares de 18 para 25 milhões das florestas de babaçu nesses quatro estados, como aponta pesquisa do Projeto Cartografia Social da Amazônia. Com a conquista de mais áreas veio também a expansão da cadeia do babaçu. Hoje, são mais de 65 produtos extraídos do fruto. Assim, a luta das quebradeiras tem garantido a preservação cultural da quebra de coco babaçu.
“Mostramos às jovens que de um fruto nativo como o babaçu retiramos a nossa resistência e bem viver, reforçamos a nossa luta e incentivamos às mulheres a continuarem na luta pela soberania alimentar, o acesso livre aos territórios e a autodeterminação dos povos”, compartilha a quebradeira de coco babaçu e liderança da Baixada Maranhense (Maranhão), Rosa Gregória.



“São histórias como as de Josefa, Maria do Rosário, Maria Alaíde e Rosa Gregória que somam força na proteção e conservação da sociobiodiversidade e acesso aos bens comuns em todo o Território Nacional. São essas mulheres que protagonizam a maior ação de massa da América Latina: a Marcha das Margaridas 2019, realizada desde 2000 pela CONTAG, Federações e Sindicatos filiados à Confederação, e com o apoio de várias organizações parceiras”, destaca a secretária de Meio Ambiente da CONTAG, Rosmarí Malheiros.



FONTE: Comunicação Marcha das Margaridas 2019 - Barack Fernandes e Yndara