segunda-feira, 28 de maio de 2012

Movimentos Sociais do RN publicam carta do campo potiguar sobre os efeitos da seca

CARTA DO CAMPO POTIGUAR:
pela afirmação da VIDA no Semi Árido
e o enfrentamento da SECA, sua indústria e seus (des)governos

O grande problema não é a SECA,
mas a sua mesquinha indústria e suas CERCAS...

Vivemos hoje uma das piores secas dos últimos 30 anos de nosso semiárido brasileiro, que poderá, infelizmente, se prolongar até 2013. Dos 167 municípios potiguares, 139 já decretaram Situação de Emergência. Muitas das populações desses municípios, até mesmo em casos de alguns servidos por adutoras, estão passando sede até na zona urbana com o colapso de seus sistemas de abastecimento. Pais e mães de família estão saindo de suas comunidades rurais, de reconhecidas produções leiteiras, para fazer filas nas mercearias e prefeituras a fim de conseguir 1 litro de leite para seus filhos. Agricultores/as sem o que colher e criadores/as sem o que oferecer para seus animais tentam fazer algum dinheiro com a venda de uma cabeça de gado, por um terço do valor, e muitas vezes não acham quem a compre.
Numa avaliação unânime dos movimentos sociais do campo, é preocupante a falta de iniciativa própria do governo do RN. Percebemos a ausência de um plano de enfrentamento dos efeitos da seca (emergencial) e de convivência (estruturante e pedagógico) para a Agricultura Familiar e o semiárido, seus problemas e respectivas propostas de soluções às reivindicações apresentadas pelas representações dos trabalhadores/as. A postura é exclusivamente de pedir e esperar pelo governo federal. Nota-se a falta de planejamento, criatividade e postura pró-ativa!


fonte do blog de jocelino dantas.

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