Em assembléias encerradas na noite passada, os bancários decidiram deflagrar uma greve nacional. A paralisação começa na próxima terça-feira (18) e não tem data para acabar. O movimento inclui a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, casas bancárias estatais.
Entre outras reivindicações, os bancários pedem reajuste salarial de10,25%. Um percentual que embute ganho real (acima da inflação) de 5%. A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) oferece menos: 6%. Nessa hipótese, o aumento real seria de 0,58%. Ecoado nos sindicatos da categoria, o coro da greve foi puxado pela Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). Filiada à CUT, a entidade enviara carta à Fenaban na semana passada. No texto, informara sobre o risco de greve. Decorridos sete dias, não veio à mesa nenhuma proposta nova.
O presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, passou a soar como leão: “Com a deflagração da greve a partir do dia 18, os bancários de todo o país estão respondendo ao desrespeito com que os bancos vêm tratando a categoria nas mesas de negociação.”
Cordeiro rugiu: “Os seis maiores bancos, que empregam mais de 90% da categoria, lucraram R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, mas fizeram uma proposta que não valoriza os salários dos trabalhadores, enquanto pagam milhões de reais por ano para os altos executivos.”
por Eduardo Dantas
Entre outras reivindicações, os bancários pedem reajuste salarial de10,25%. Um percentual que embute ganho real (acima da inflação) de 5%. A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) oferece menos: 6%. Nessa hipótese, o aumento real seria de 0,58%. Ecoado nos sindicatos da categoria, o coro da greve foi puxado pela Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). Filiada à CUT, a entidade enviara carta à Fenaban na semana passada. No texto, informara sobre o risco de greve. Decorridos sete dias, não veio à mesa nenhuma proposta nova.
O presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, passou a soar como leão: “Com a deflagração da greve a partir do dia 18, os bancários de todo o país estão respondendo ao desrespeito com que os bancos vêm tratando a categoria nas mesas de negociação.”
Cordeiro rugiu: “Os seis maiores bancos, que empregam mais de 90% da categoria, lucraram R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, mas fizeram uma proposta que não valoriza os salários dos trabalhadores, enquanto pagam milhões de reais por ano para os altos executivos.”
por Eduardo Dantas
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