Produção do Estado, que produz 120 mil hectares e gera castanha de caju
cai mais da metade no Rio Grande do Norte mais de 200 mil empregos
Oferta de castanha tende a cair de 70% a 80% na região do semiárido,
onde ficam os principais municípios produtores (Foto: Ernesto de
Souza/Ed. Globo)
Segundo o pesquisador da Embrapa Fruticultura e da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio grande do Norte (Emparn), João Maria Pinheiro de Lima, a oferta de castanha tende a cair entre 50% - na região do agreste e do litoral, onde a seca não causou tantos estragos – e de 70% a 80% na região do semiárido, onde ficam os principais municípios produtores, Mossoró e Serra do Mel. Em anos normais, a produção no Estado atinge entre 40 mil e 45 mil toneladas de castanha e gera cerca de R$ 60 milhões de dólares apenas com exportações. O fruto do caju, antes vendido a R$ 1,20 o quilo, pode chegar a R$ 2,80 no mercado nacional, calcula Pinheiro de Lima.
Com a safra praticamente encerrada, o pesquisador explica que mesmo que o clima melhore, a produção só voltará à normalidade daqui a um ano. O fato preocupante é a queda drástica de renda das famílias rurais da região e a falta de alternativas de curto prazo.
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