Segundo o coordenador executivo da ASA Potiguar, Paulo Segundo, as barragens estão com menos de 20% de sua capacidade operativa no estado. “Estamos reivindicando o abastecimento. São mais de 75 mil cisternas sem água. O crédito emergencial que deveria ser liberado pelo BNB não sai; o milho não chega ao pequeno na quantidade e no tempo necessários; os recursos federais para obras hídricas estruturantes não são operados pelo governo. O agricultor (a) que planta para a cidade comer está 'sentindo na pele' os efeitos desse descaso e em breve, a cidade também sentirá”, disse. Até agora já foram realizadas mobilizações nos municípios de São Paulo do Potengi, Caicó e Pau dos Ferros. Na próxima segunda-feira (18), os atos ocorrerão em Santa Cruz, João Câmara e Apodi. Na terça (19), haverá a tradicional missa de São José no município de Angicos. Logo após, haverá caminhada em direção ao prédio da Conab, onde devem ocorrer mais manifestações. Como resultado das mobilizações, as organizações elaborarão um documento que terá entre os pontos a questão do acesso ao milho, recuperação de açudes e a conclusão das obras das adutoras. Participam das mobilizações agricultores e agricultoras, representantes da ASA Potiguar, FETARN, MST, CUT, FETRAFE, FOCAMPO (Fórum do Campo), igrejas católicas e evangélicas. |
sexta-feira, 15 de março de 2013
Agricultores potiguares fazem mobilizações em municípios do Semiárido
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