terça-feira, 9 de abril de 2013

08 08:29 0Se aprende com as derrotas





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É sabido que as vitórias são conquistadas após algumas derrotas.
Talvez, tenha sido por este motivo que o então candidato a prefeito de Serra do Mel, Fábio Bezerra “Fabinho” [PMDB], juntamente com todo seu grupo político tenha vencido a eleição ontem, 7.
Na eleição passada, quando a candidata era “Irmã Lúcia” [PMDB], nítida era o clima do “já ganhou”, que a eleição não seria tão difícil.
Ao abrir das urnas o resultado foi à vitória do então candidato Manoel Cândido [PT], com maioria de mais de 130 votos.
Como o candidato vencedor era inelegível, ocasionou novas eleições.
Formou-se as chapas, algumas lideranças passaram de um lado para outro.
Composição feita foi aí então que o clima de “já ganhou” mudou de cor. Os partidários do PT, da candidata “Dona Francisca” passava muito confiança e clima de que a eleição estava ganha.
No desenrolar da campanha, percebia-se que as movimentações da candidata do PT eram intencionalmente maiores do que a do candidato do PMDB.
Por sua vez, a campanha do candidato Fabinho começou a ganhar musculatura quando da vinda do ministro Garibaldi Filho e do presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Alves, evidentemente, não porque eles vieram, mas colocaram gás na militância peemedebista, ao lado de vários deputados estaduais.
A partir dali, era notório que as movimentações políticas do candidato Fabinho iam às ruas em maior número e aguerrida, e, chegou ao último dia de movimentação, a quinta-feira, 4, com uma das maiores movimentações, onde os eleitores saíram em carreata e ficaram em praça pública até o último orador da noite, no caso o senador José Agripino.
Resultado da eleição de ontem, onde o candidato Fabinho aplicou 473 votos de maioria, mostrou o que se diz acima, que a campanha ganhou musculatura, assim como Fabinho, que era tímido nos primeiros discursos, se soltou no último, nominando pessoa a pessoa de cada vila da cidade, em demonstração que conhece o povo da Serra do Mel.
A vitória de Fabinho demonstra também que da eleição passada, em que perderam com mais de 130 votos de maioria, os partidos coligados foram buscar esse diferença e ainda aplicaram uma maioria três vezes maior.
Fabinho e Erivaneide, assim como todo grupo político que estavam defendendo a chapa, aprenderam com a derrota. E com a derrota venceram, não apenas Fabinho e Erivaneide, mais os vereadores Oliveira e Mércia, que saem da condição de suplentes e agora tem mandato, assim como o vereador Vandré que se manterá por dois anos na presidência da câmara.
Foi, sem dúvidas, uma vitória completa.
EM TEMPO: Logo no início da campanha, quando alguém ouviu a música: “quando o povo quer não tem jeito, fulano é a vide e sicrano o prefeito”, disseram: essa música não deu sorte em tal cidade. De outro lado, dizia que a vitória tinha sabor de mel. Posteriormente, poucos dias de campanha, a mesma pessoa voltou a dizer que a maioria seria de mais de 300 votos.
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fonte do blog de aclecivam soares

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