quinta-feira, 25 de julho de 2013

Comitiva da Petrobras visita experiências de convivência com o Semiárido no Rio Grande do Norte


Agricultores de Areia Branca, no Semiárido potiguar, partilharam alegria pela conquista das tecnologias de captação de água para a produção de alimentos
por Fernanda Cruz e Catarina de Angola - ASACom
Areia Branca - RN
24/07/2013
Comitiva da Petrobras e da ASA visitam família de seu Totonho, em Areia Branca/RN. | Foto: Fernanda Cruz/ASACom
Com um sorriso cativante e braços abertos. Foi assim que a comitiva da Petrobras, encabeçada pelo Diretor de Produção e Exploração, José Miranda Formigli, além dos coordenadores executivos da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) Paulo Segundo e Naidison Baptista, foi recepcionada pela agricultora Francisca Gomes e sua família, no assentamento Serra Vermelha, em Areia Branca (RN). A agricultora mostrou com orgulho a cisterna-calçadão que acabara de conquistar. A tecnologia social foi construída pelo Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da ASA, através de um contrato de patrocínio com a Petrobras.
“Isso aqui é uma benção que Deus me deu e que a Coopervida [entidade que executa o P1+2 na região], a ASA e a Petrobras trouxeram para mim. Assim que eu soube que ela [a cisterna] chegaria, cuidei de recuperar meus canteiros que estavam destruídos”, revelou dona Francisca. 
Ela vive da agricultura e do beneficiamento de frutas nativas, a exemplo da cajarana e da goiaba. Agora, com o aumento da disponibilidade de água, ela poderá cultivar coentro, cebolinho, plantas medicinais e tomate, aumentando a diversidade de alimentos à mesa da família, bem como possibilitando a venda dos excedentes.
A comitiva também conheceu a propriedade de Seu Totonho, agricultor que conquistou uma cisterna-enxurrada. Eles foram recepcionados por um cartaz, escrito à mão, agradecendo a presença e a tecnologia. Segundo o próprio agricultor, a cisterna-enxurrada permite que ele “prenda” a água e amplie seu trabalho. “Antes eu via a chuva correr aqui e ir embora. Logo depois da cisterna construída, deu uma chuva e ela já encheu uns dois palmos. Imagina quando chover mais?”.
Seu Totonho percebeu que o caminho da água dava tão certo que resolveu construir um pequeno barreiro-trincheira, com recursos próprios. “Eu via que era tanta água escorrendo aqui que mandei cavar esse barreirinho para guardar mais água ainda”.
Seu Antônio e Dona Francisca sabem bem da importância da água para quem vive no Semiárido. O casal também foi visitado pela comitiva e fez questão de demonstrar sua satisfação com a chegada do barreiro trincheira. “Aqui, se você tiver água, tem tudo”, explicou seu Antônio, que já está na expectativa de ver a tecnologia cheia de água.
Para o representante da Petrobras foi importante conhecer as tecnologias de perto. “Pude ver de perto a aplicação das soluções que estão sendo feitas por vocês mesmos. Estou orgulhoso pela Petrobras ser parceira desse processo”, pontou Formigli.

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