A cena se repete na política do Rio Grande do Norte, tendo como um dos principais protagonistas o PMDB. Um dos maiores partidos e considerado um dos mais influentes e, as vezes, o mais desejado para compor alianças.No entanto, pelo menos aqui no RN, estas as alianças feitas com o PMDB não foram nada boa.Primeiro foi a da jornalista Micarla de Sousa [PV], quando da candidatura a prefeita de Natal. A composição com o PMDB surtiu efeito apenas para sua eleição. Talvez, aí o ponto positivo da legenda em ter força política e votos para eleger um candidato.Por outro lado, no que diz respeito ao apoio ou ajuda administrativa, Micarla de Souza como prefeita não teve tanta sorte assim.O fim do romance entre o PV da prefeita Micarla e o PMDB dos Alves foi melancólico, onde este último resolveu “abandonar” a prefeita quase no último ano de gestão.Evidentemente que não se pode apenas culpar o PMDB pela desastrosa administração de Micarla, mas se pode criticar o PMDB pela falta de visão que a administração Micarla não estava bem, só percebendo três anos depois, ou melhor, faltando um ano para o fim da gestão.Agora, acontece a mesma coisa com o Governo do Estado, da governadora Rosalba Ciarlini [DEM], que fez composição com o PMDB do G, do senador Garibaldi Filho, de mais de um milhão de votos, que foi, sem dúvidas, importante peça eleitoral para a vitória de Rosalba, embora o clamor ao nome de Rosalba fosse inquestionável.Posteriormente, antes mesmo do prazo do rompimento, Garibaldi Filho já dava sinais de que não queria mais dar sustentação ao governo da Rosa. Mas, tinha o primo Henrique Alves, que na eleição passada apoiou a candidatura de Iberê Ferreira, que já estava firme e forte apoiando o governo da Rosa.Assim como aconteceu com a prefeita Micarla de Souza, em Natal, o PMDB caminhou e terminou fazendo a mesma coisa com a governadora Rosalba Ciarlini, rompendo próximo de completar três anos de mandato.Claro, versões diversas vão surgir para alegar o rompimento neste prazo, como se antes não houvesse o engessamento da máquina administrativa hoje alegado por muitos peemedebistas que utilizam como pano de fundo para o rompimento.Problema, e isso é muito claro que não vão relatar, é que deixar o governo atinge muitos aliados que estavam pendurados nas testas do governo, e em rompendo não tem como manter ou encontrar cargos para tanta gente.Hoje, aqueles três que saíram às ruas de todo o Estado do RN, dizendo e defendendo que com Rosalba o “RN seria três vezes mais forte”, são, com mais uma reca de gente por eles “empurrados” em cargos”, sem dúvidas, causadores do afundamento, seja três vezes ou mais, do Rio Grande do Norte.E tem mais: PMDB, do G (Garibaldi) e do H (Henrique), e DEM do senador José Agripino, sem exclusão mesmo, são, queiram ou não, concordem ou não, os que ajudaram a afundar ainda mais o Estado.Aquele que vive de política, no caso quase todos, que sequer tem a CTPS assinada em algum emprego, são políticos profissionais, não seriam tão inocentes assim para saber que o governo desandou ou nunca andou, e para não prejudicar a sua própria imagem política, teria deixado de apoiá-lo logo no primeiro ano, assim como fez o atual vice-governador Robinson Faria.O final do casamento entre PMDB e DEM não foi trágico para eles, para seus aliados, mas o início deste casamento foi terrível e com final triste para todo o RN, que hoje, se encontra três vezes mais afundado.E aqui, ao final, outro que contribuiu para o afundamento do Estado, que segurou a rosa da Rosa, e que em poucos dias estará girando sua metralhadora contra a Rosa, a mesma que ele defendeu, em sua FM Comunitária.
Fonte do blog de aclecivam soares
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