Uma seca emendada na outra e a produção agrícola de sequeiro, quando se utiliza apenas a água da chuva, despencou no Rio Grande do Norte. Este ano, de 300 mil hectares disponíveis para o plantio no estado, apenas 80 mil foram cultivados. E, de acordo com dados da Secretaria de Agricultura e Pesca (Sape-RN), 80% de tudo o que foi plantado se perdeu. O rebanho bovino também definhou e está resumido a 700 mil cabeças.
No segundo ano consecutivo de seca a situação do produtor rural no estado agravou-se devido à continuidade do clima desfavorável para o plantio. A agricultura familiar foi uma das mais afetadas com perdas quase que totais em algumas culturas. Mesmo com políticas públicas para manter a renda para as famílias, a falta de água continua sendo o maior problema enfrentado pelo homem do campo, e continua gerando prejuízos.
De acordo com indicadores do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater-RN), que levam em conta apenas os números percentuais, as perdas de algumas culturas, e em certas regiões chegaram a 100%, como, por exemplo, a produção de milho no Seridó e no Alto Oeste.
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