O apelo de carne saudável e a facilidade nos tratos fazem da espécie uma boa pedida para quem tem interesse em ingressar na piscicultura
No Brasil, a criação do peixe em lagoas, açudes e represas tem se destacado na piscicultura. Fáceis de alimentar, resistentes a doenças e boas reprodutoras, as tilápias logo se tornam negócio rentável. Toleram bem grandes variações de temperatura e água com pouco oxigênio dissolvido. Criadas sozinhas no tanque, podem alcançar produtividade de cinco toneladas por hectare ao ano. Com incremento de investimentos em tecnologia, pode-se chegar a 50 toneladas por hectare. No estado de São Paulo, por exemplo, o quilo é vendido, em média, por 3,50 reais.
Além da carne, a pele é também um produto de valor comercial. Aliás, bastante valorizado, sobretudo no exterior: curtida e transformada em couro, o metro quadrado chega a ser vendido por 70 dólares. Outros subprodutos, como carcaça, vísceras, rabo e escamas, podem servir como adubo para plantações ou entrar na composição de rações para diferentes tipos de peixes e animais. O comprimento médio da tilápia é de cerca de 20 centímetros, mas pode chegar a 40 centímetros ao longo dos anos. É um peixe de escamas, com corpo um pouco alongado e com centenas de espécies. No Brasil existem três espécies de tilápia: a do nilo ou nilótica, que pode pesar até cinco quilos; rendali, com um quilo; e zanzibar, variedade desenvolvida em Israel. A nilótica é a mais indicada para a criação em pesqueiros.
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fonte do blog nossa terra



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