quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

WILMA AFIRMA QUE CARLOS EDUARDO TEM OBRIGAÇÃO DE APOIÁ-LA EM 2014


Liderança da oposição estadual, a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) disse que o Rio Grande do Norte continua “descontrolado e sem rumo” na atual gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). “Sequer a folha de pessoal está sendo cumprida dentro do mês. No nosso governo, pagávamos dentro do mês. E hoje eles não estão cumprindo o calendário”, disse.

Wilma apareceu nas inserções publicitárias do PSB, esta semana, tecendo novas críticas à gestão Rosalba Ciarlini. “Mostramos que o DEM, que está no poder, está errado e está tendo uma gestão que não era a esperada pelo povo, que elegeu a atual governadora no primeiro turno”, disse Wilma, destacando que o PSB reforçou seu papel de oposição porque não acreditou nos compromissos assumidos pelo governo que está hoje no poder.

“A gente não compartilhou da campanha, ficamos na oposição com o candidato nosso que era Iberê Ferreira de Souza. Depois, não participamos do governo. Estamos hoje com a condição absoluta de fazer oposição responsável e contestadora, no sentido de mostrar que o Estado está parado nas suas ações sociais, nas obras de infraestrutura, como as adutoras, como as estradas. O Estado está parado”, disse a ex-governadora.


Sobre as eleições de 2014, Wilma disse que o PSB só vai decidir após visitar os 167 municípios do Estado, discutindo com os integrantes do partido e demais partidos eu possam se aliar.  “Vamos tomar uma decisão no final de março. E acredito que os demais partidos também”, declarou Wilma, confirmando os diálogos com as demais lideranças. “A gente está conversando com outros partidos que querem se aliar conosco. O momento é de avaliação”.

Wilma admite estudar a possibilidade de assumir uma candidatura majoritária nas eleições do ano que vem. Ela confirma que tem sido pressionada pelo povo e pelos partidos aliados a se definir quanto a ser candidata ou não. “Os partidos têm pressionado, existe isso, eu não posso esconder. O povo tem se manifestado e os partidos também. Eles querem uma definição”, diz Wilma.

Wilma afirmou que não considera existir impedimento para uma composição do PSB com o PMDB. “Não tem nada contra uma composição com o PMDB, não. Não existe nenhum preconceito, nem radicalismo da nossa parte”, afirmou.

Wilma disse ainda que está conversando com vários partidos, como PC do B, PDT e PSD, e que espera contar com o apoio do PDT a seu nome, em caso de ser candidata. “Nós vamos conversar com Carlos Eduardo. Pelo menos estou convencida que conto com o apoio dele. Porque foi esse o compromisso que nós assumimos quando vim para apoiá-lo. Estamos todos juntos. Ele faz oposição também”, afirmou ela.

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