quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Madeira para renda do agricultor e preservação para a Caatinga


Na Caatinga, o desmatamento tem atingido níveis preocupantes, principalmente na região da chapada do Araripe, entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. Nessa região, a madeira obtida é usada principalmente como lenha. Com o objetivo de recuperar as áreas degradadas e prevenir novas devastações na Caatinga, garantindo também a renda do produtor, a Embrapa tem realizado pesquisas sobre o plantio de eucalipto para a formação de florestas energéticas.
A exploração da vegetação nativa de forma não sustentável gera degradação e graves danos ambientais. Com a experiência das florestas energéticas que são constituidas de árvores plantadas e cultivadas especificamente para a extração de madeira, o objetivo é fornecer uma alternativa rentável de obtenção de madeira, prevenindo que o desmatamento avance e promovendo a preservação do bioma nativo.
Ao plantar as florestas energéticas em áreas já degradadas, o produtor obtém uma fonte de renda segura, sem a necessidade de avançar ainda mais sobre a Caatinga para obter seu produto. O pesquisador Marco Antônio Drumond, da Embrapa Semiárido, em Petrolina, Pernambuco, destaca que as Florestas Energéticas produzem madeira em um curto espaço de tempo, adiantando o ganho do produtor. A espécie mais adequada para esse trabalho, segundo ele, é o eucalipto. Entre as vantagens do eucalipto, observa-se seu rápido crescimento e alto rendimento energético quando utilizado como lenha.
da redação do Nordeste Rural

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