Representantes de várias organizações de mulheres, incluindo a CONTAG, foram convocadas para uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff na manhã desta sexta-feira (21), no Palácio do Planalto. A agenda, articulada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), teve o objetivo de promover um diálogo do governo com essas lideranças, sendo várias delas conselheiras do Conselho Nacional do Direito da Mulher, sobre as políticas públicas para as mulheres. Foi um momento importante, onde as mulheres reconheceram os avanços das políticas para as mulheres nos últimos anos, em especial no mandato da presidenta Dilma. “Todas reconheceram a sensibilidade do presidente Lula ter criado a SPM, da Secretaria ter se fortalecido e de Dilma ter dado continuidade às políticas iniciadas no Governo Lula. Reconhecemos, inclusive, a diferença que tem sido ter uma mulher na presidência da República, com a sensibilidade de um olhar feminino para as políticas para mulheres”, destacou a secretária de Mulheres da CONTAG, Alessandra Lunas. Durante a audiência, a presidenta enfatizou os avanços dos programas e de acesso das mulheres ao mercado de trabalho. “Os dados do emprego no Brasil mostram que, dos 4,8 milhões dos postos de trabalho formalizados que foram criados no Brasil, mais da metade foram ocupados por mulheres. Isso significa um avanço. Ela também mostrou dados do Pronatec e do ProUni, que apontam que as mulheres estão estudando mais. Outro destaque é que mais 70% dos títulos das propriedades rurais estão em nome das mulheres, reivindicação histórica da Marcha das Margaridas, refletindo diretamente na vida das mulheres como um instrumento de empoderamento das mulheres”, informou Alessandra Lunas. Portanto, segundo a dirigente da CONTAG, foi um momento muito rico e de troca de impressões. “Destacamos, ainda, as questões que precisam ser priorizadas no próximo período. Algumas coisas que foram destacadas são o enfrentamento ao racismo institucional - como aconteceu no caso da trabalhadora do Rio de Janeiro Cláudia Silva Ferreira, ao enfrentamento à violência contra as mulheres, a reforma política para enfrentar questões estruturantes que impedem o acesso das mulheres nos espaços de poder, a necessidade de se firmar um pacto federativo que possa efetivamente garantir as conquistas das mulheres nas políticas e que possam chegar aos municípios e efetivamente às mulheres.” |
sábado, 22 de março de 2014
Dilma Rousseff recebe representantes de organizações de mulheres
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