sábado, 22 de março de 2014

Dilma Rousseff recebe representantes de organizações de mulheres

FOTO: Roberto Stuckert Filho/PR

Representantes de várias organizações de mulheres, incluindo a CONTAG, foram
convocadas para uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff na manhã desta
sexta-feira (21), no Palácio do Planalto. A agenda, articulada pela Secretaria de
Políticas para as Mulheres (SPM), teve o objetivo de promover um diálogo do governo
 com essas lideranças, sendo várias delas conselheiras do Conselho Nacional do
Direito da Mulher, sobre as políticas públicas para as mulheres. Foi um momento
importante, onde as mulheres reconheceram os avanços das políticas para as
mulheres nos últimos anos, em especial no mandato da presidenta Dilma. “Todas reconheceram a sensibilidade do presidente Lula ter criado a SPM, da Secretaria ter se fortalecido e de Dilma ter dado continuidade às políticas iniciadas no Governo Lula. Reconhecemos, inclusive, a diferença que tem sido ter uma mulher na presidência da República, com a sensibilidade de um olhar feminino para as políticas para mulheres”, destacou a secretária de Mulheres da CONTAG, Alessandra Lunas.

Durante a audiência, a presidenta enfatizou os avanços dos programas e de acesso
 das mulheres ao mercado de trabalho. “Os dados do emprego no Brasil mostram
que, dos 4,8 milhões dos postos de trabalho formalizados que foram criados no
Brasil, mais da metade foram ocupados por mulheres. Isso significa um avanço.
Ela também mostrou dados do Pronatec e do ProUni, que apontam que as mulheres
estão estudando mais. Outro destaque é que mais 70% dos títulos das propriedades
rurais estão em nome das mulheres, reivindicação histórica da Marcha das Margaridas, refletindo diretamente na vida das mulheres como um instrumento de empoderamento
das mulheres”, informou Alessandra Lunas.

Portanto, segundo a dirigente da CONTAG, foi um momento muito rico e de troca de impressões. “Destacamos, ainda, as questões que precisam ser priorizadas no próximo período. Algumas coisas que foram destacadas são o enfrentamento ao racismo
institucional - como aconteceu no caso da trabalhadora do Rio de Janeiro Cláudia Silva Ferreira, ao enfrentamento à violência contra as mulheres, a reforma política para
enfrentar questões estruturantes que impedem o acesso das mulheres nos espaços de poder, a necessidade de se firmar um pacto federativo que possa efetivamente garantir as conquistas das mulheres nas políticas e que possam chegar aos municípios e efetivamente às mulheres.”


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