sábado, 3 de maio de 2014

Ronaldo enxerga reprovação de contas como “questão pessoal”, e diz que a real intenção é prejudica-lo.



Com exclusividade, o médico e ex – Prefeito de Angicos, Ronaldo Teixeira de Oliveira, do PSB, se pronunciou após reprovação das contas referentes ao exercício de 2011 de sua gestão. Por seis votos a três, a Câmara de Vereadores do município seguiu o parecer do tribunal e reprovou as contas do ex – gestor. Quanto aos resultados, oito anos de inelegibilidade para o médico.

Durante entrevista colhida pelo Repórter Deusdeth Mauricio, e veiculada ao Jornal da Manhã, da AM 1480, Rádio Princesa do vale, de Assu, o médico falou sobre a decisão contrária de alguns membros do parlamento Angicano e deu seu ponto de vista com relação ao assunto.

O ex-prefeito afirmou que, a questão não se trata de existir “irregularidades”, mas sim de prejudica-lo, “estas pessoas não estão preocupadas com o bem da cidade, mas sim com os seus próprios interesses”, alega.

Recordando episódios passados relativos a prestações de contas de gestores anteriores, Ronaldo questiona, “Eu lhe pergunto: Qual foi a prestação de contas que foi reprovada durante todos os anos da existência do município de Angicos?”, Indagou.

Ainda analisando, o ex – gestor relembrou que, em outras ocasiões “Ex – prefeitos, vereadores e adversários políticos chegaram a vir até mim para pedir meu apoio na votação de contas, e aliados meus me indagavam dizendo: ‘Votamos a favor ou contra? E eu disse: Votem a favor, pois sei o quanto é difícil ter 100% de acertos na administração pública! Então, agente fica se perguntando: Estas pessoas estão preocupadas com a população? Tão não! Estas pessoas estão preocupadas com questões pessoais”, revela.

Ronaldo diz ainda que, o prejuízo feito a sua pessoa não se resume a vida política, mais principalmente a sua vida pessoal como médico. O ex - gestor comenta que, o trato na eleição passada era que ele não seria candidato. “São pessoas que eu sentei e disse: Eu não vou ser candidato, o candidato será você, vamos trabalhar todo mundo junto! Mas na primeira oportunidade que eles tem, tomam atitude pra me prejudicar, e me prejudicar pessoalmente!”, ponderou.

A Lei de Inelegibilidades prevê que os políticos que tiverem contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas em instância final ficam inaptos a concorrer a cargos públicos. A inelegibilidade é de oito anos a partir da data da última decisão sobre o tema.
fonte do blog de angicos noticias

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