fonte do blog de aclecivam soaresANGICANOS ILUSTRESJosé da Penha Alves de Souza nasceu em Angicos a 13 de maio de 1875 para ser um bravo e por isso desejou desde a infância ser militar. Aos 15 anos, em 1890, apresenta-se ao Exército para estudar. Quatro anos depois, em 1894, é Alferes. Tenente em 1908. Em 1911 já ostenta nas dragonas da farda as insígnias de capitão. Dali, até fechar os olhos para sempre, vítima de uma emboscada, há cem anos, em 1914, a sua trajetória será uma só: contra os fortes sem temores e sempre em busca da justiça social.Com sua coragem, e dono de uma retórica flamejante que a todos arrebatava, sonhou derrubar a oligarquia Maranhão, implantada por Pedro Velho representada pela candidatura de Ferreira Chaves. Foi às ruas com a bandeira de um nome ilustre e estranho – Leônidas Hermes da Fonseca, filho do Marechal Hermes da Fonseca, então presidente da República. Um erro, como apontam os historiadores. O certo teria sido ele mesmo, José da Penha, o único nome capaz de vencer Ferreira Chaves, candidato do então governador Alberto Maranhão. Derrotado e melancólico, voltou ao Ceará.Com vocação militar, e alimentado nas fontes mais eruditas do espiritismo de Alan Kardec que estudou, José da Penha é um exemplo daquele traço definitivo que desenha os homens à frente do seu tempo. Na visão de Câmara Cascudo que pintou seu retrato consagrador na Acta Diurna de 22 de fevereiro de 1942, n’A República, representou, no começo do século e cercado de suas circunstâncias, aquele homem de Alfred de Musset: ‘Nasceu muito cedo para um mundo muito velho’. E por ter sido assim, jovem, justo e ousado, acabou arrancado da vida aos 39 anos, vítima de um tiro pelas costas.Pesquisa do Prof. Anilton Souza
sábado, 5 de julho de 2014
100 ANOS DO CAPITÃO JOSÉ DA PENHA ALVES DE SOUZA
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