É um tipo de suplemento desenvolvido por pesquisadores da Emepa para suprir quantidades lentas e pequenas de nutrientes minerais críticos, principalmente o nitrogênio. Ao fornecerem nitrogênio e energia prontamente fermentáveis, os tabletes melhoram o ecossistema ruminal para a multiplicação microbiana e, por conseguinte, incrementam a digestão da fibra, principal componente da forragem na época seca.
A zootecnista Maria das Graças Gomes Cunha explica que se o animal não possui reservas disponíveis de alguns elementos minerais, como sódio e zinco, por exemplo, estes devem ser fornecidos diariamente. Em bovinos criados em pastos, a suplementação de minerais é feita geralmente em cochos, sempre cobertos, colocados em locais estratégicos do pasto e diariamente abastecidos.
Os tabletes nutricionais substituem o sal oferecidos nos cochos, com uma vantagem: é mais completo porque além dos minerais, tem ingredientes energéticos. São duros, feitos em prensas manuais. Parecem rapaduras e o animal não consegue comer. Só lambe. Na composição dos tabletes entram: melaço, uréia pecuária, sal comum, mistura mineral, cal hidratada e farelo de cereais, que pode ser de algodão, soja e milho.
Maria das Graças diz ainda que a nutrição apropriada pode contribuir bastante para a produção e melhoria da relação custo/benefício do sistema de produção de carne e leite. Os tabletes devem ser usados apenas para animais que pastem como gado, ovelhas e cabras. Podem ser colocados em saleiros ou cochos.
Segundo a pesquisadora, para fazer os tabletes o primeiro passo é dissolver a uréia em água ou em melaço. Em recipiente separado, misture os ingredientes secos. Em seguida, junte lentamente o líquido feito com a uréia aos ingredientes secos, para fazer uma farofa grossa. Coloque nas prensas por dez minutos. Depois, é preciso retirar e deixar em temperatura ambiente para secagem. O endurecimento do tablete leva quatro ou cinco dias.
fonte do blog de nossa terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário