segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Trabalhadores e trabalhadoras do Brasil afirmam que a luta segue ainda mais fortalecida




FOTO: Arquivo CUT

Depois de vários debates e muitas proposições, encerrou nesta sexta-feira (16), em São Paulo, o 12º CONCUT (Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores), que contou com a presença de 3.200 delegados e delegadas de diversos ramos da CUT, como  os(as) rurais, profissionais da  educação, saúde, entre outros.



No 12º CONCUT que trouxe como tema: “Educação, Trabalho e democracia”, a delegação rural foi a segunda maior de todo o Brasil. Da CONTAG, estiveram presentes: o vice-presidente e secretário de Relações Internacionais, Willian Clementino, o secretário de Finanças e Administração, Aristides Santos, o secretário de Políticas Sociais, José Wilson e a secretária de Juventude Rural, Mazé Morais.



Na perspectiva da delegação dos rurais que participou do Congresso, este é um momento histórico do país, onde no 12º CONCUT serve para tirar linhas de ações para os próximos períodos da história do Brasil.



“Este é um momento onde a conjuntura é bastante nebulosa no nosso país, e esse é o ponto mais alto que nós avaliamos do Congresso, porque aproveitamos para fazer uma análise profunda deste momento e apontar que ações da CUT devem ser ainda mais fortes na defesa dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade. Aproveitamos ainda, para reforçar a necessidade da Central seguir mais forte em defesa dos trabalhadores  e trabalhadoras do campo e da cidade", destacou o vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, Willian Clementino.

Os rumos estabelecidos após o Congresso pela CUT, é de que a Central  deve seguir ainda mais fortalecida  na construção da garantia dos direitos já conquistados para sociedade. Os rurais aproveitaram a oportunidade para resgatar o debate da questão do acesso à terra  e soberania alimentar. Outra questão foi a efetivação da paridade para sua nova diretoria, em nível nacional, que já foi estabelecida pelas 27 centrais estaduais da CUT.

O Congresso foi também uma oportunidade de compor sua nova gestão, onde  os rurais avançaram na composição da nova diretoria da CUT, com a continuação de Carmem Foro, como vice presidenta,  Madalena do Pernambuco, como secretária Nacional de Saúde dos Trabalhadores e Djanes Rodrigues da Fetag de Alagoas, como secretária Nacional de Juventude.

“Avaliamos que a de juventude tem um desafio muito grande em incentivar  para que a CUT, trabalhe também um processo de cotas na sua direção e sobretudo levar também a experiência que é a mais bem sucedida de  organização de juventude do campo, para o seio da Central Única dos Trabalhadores. Com os nomes dos rurais afirmados, temos a certeza que a CUT seguirá com uma tarefa ainda maior  para articular camponeses e trabalhadores da cidade  na defesa do Projeto de Desenvolvimento do Brasil”, fez questão de destacar o vice-presidente da CONTAG e secretário de Relações Internacionais, Willian Clementino.


Vale destacar que o Congresso ainda contou com três grandes lideranças do Brasil e América Latina, o presidente do Brasil no período (2003 – 2010), Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Uruguai de ( 2005 – 2008),  Pepe Mujica, e da presidenta do Brasil, Dilma Rousseff. A presidenta aproveitou a presença da classe trabalhadora para denunciar a intolerância política do ódio, que tem sido disseminada no Brasil.  E encerrou destacando que contra ela não tem nada que comprove  corrupção, enquanto que os(as) que o(a) acusam  estão envolvidos(as) em vários escândalos no país.

“Por isso a CONTAG e CUT não aceitam golpe, pois isso afronta a democracia do país”. Afirmou, Willian.  

FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Barack Fernandes

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