FOTO: Arquivo Pessoal
Nesta terça-feira (26), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu representantes da Frente Brasil Popular e da Frente Povo sem medo, que reúnem movimentos sociais contrários ao processo de impeachment em curso no Senado Federal. O presidente da CONTAG, Alberto Broch, representou a entidade nesta agenda. O grupo entregou a Renan Calheiros um manifesto em defesa da democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, assinado por 322 instituições da sociedade civil.
Segundo Broch, as entidades presentes cobraram do presidente do Senado que “cumpra-se a democracia, pois a sociedade não aceitará um golpe. Além disso, o impedimento da presidente Dilma não acabará com a crise política e econômica brasileira, ainda mais se a Constituição Federal não for respeitada”.
Renan Calheiros afirmou que, como presidente do Senado, “tem a exata dimensão do seu papel” e vai “demonstrar isenção e compromisso com o Brasil e com a democracia”.
“Eu tenho dito, e vou repetir, que eu farei tudo que estiver ao meu alcance para garantir o máximo de previsibilidade democrática que tiver para garantir o processo”, assegurou Renan Calheiros ao lembrar que “é evidente que eu não posso substituir o conjunto do Senado”.
Nesse encontro também estavam presentes os senadores e senadoras Regina Souza (PT-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Donizeti Nogueira (PT-TO), Paulo Rocha (PT-PA), Paulo Paim (PT-RS), e Jorge Viana (PT-AC).
Os senadores e as lideranças populares também pediram a Renan Calheiros que permita o acesso dos movimentos às galerias do Senado nos dias de votação do processo de impeachment. O presidente respondeu que “vai estudar como democratizar, ao máximo, o acesso às galerias”.
Ministro Lewandowski também recebe comissão
As lideranças que estavam reunidas na manhã com o presidente do Senado, incluindo o presidente da CONTAG, também tiveram um encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, no final desta tarde, com o mesmo objetivo: defender a democracia e o julgamento de todos os políticos envolvidos em atos de corrupção. “Entregamos também ao ministro Lewandowski o manifesto assinado por 322 instituições da sociedade civil, bem como por artistas e outras personalidades. Reafirmamos que impeachment sem crime é golpe, que é preciso zelar pelos julgamentos com seriedade e responsabilidade, acabar com a impunidade dentro da política e que a democracia precisa ser defendida no nosso País”, destacou Alberto Broch.
Foto: Ruth Helena
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Verônica Tozzi
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