terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Dia 12 de dezembro: Movimento Sindical segue em defesa da Previdência Social Rural







FOTO: Arquivo pessoal



CONTAG, Federações e Sindicatos seguem em mobilização nesta terça-feira (12), em todo o Brasil, contra a proposta de "reforma" da previdência social.

Nesta segunda-feira (11), foram realizados vários Atos de protesto contra a proposta mentirosa do governo.

Confira abaixo algumas ações:

Aeroporto de Brasília-DF

Em Brasília, a Diretoria e Assessoria da CONTAG, e trabalhadores(as) do Distrito Federal e Entorno, receberam deputados(as) e senadores(as), com apitaço, no aeroporto Juscelino Kubitschek.

O apitaço foi para lembrar aos deputados(as) que desembarcam em Brasília: VOTE CONTRA A PROPOSTA DE "REFORMA" DA PREVIDÊNCIA.

Congresso Nacional

A CONTAG também esteve presente nesta segunda, no Congresso Nacional, em apoio aos companheiros(as) que estão fazendo a greve de fome, em defesa da Previdência Social Rural. A equipe da Confederação ainda articulou para esta terça-feira (12) , uma reunião do Núcleo Agrário do PT e outra da Minoria da Câmara, para tratar da pauta dos rurais na proposta da "reforma" da previdência e do orçamento público para Agricultura Familiar.



ATOS NOS ESTADOS

MINAS GERAIS- Cerca de 7.000 trabalhadores e trabalhadoras rurais ocuparam o centro de Belo Horizonte-MG, para afirmarem que são contra a "reforma" da previdência.



ESPÍRITO SANTO- Trabalhadores e trabalhadoras rurais do Espírito Santo fizeram manifestação no aeroporto de Vitória.



PERNAMBUCO- Trabalhadores(as) rurais ocuparam a Hidrelétrica de Itaparica, em protesto a RETIRADA dos seus Direitos Sociais Constitucionais, mediantes às medidas impostas pelo governo, como as "reformas" trabalhista e da PREVIDÊNCIA SOCIAL, bem como da tentativa de PRIVATIZAÇÃO da CHESF. Aconteceram também atos em Riacho das Almas, Santa Terezinha e Ouricuri.



DISTRITO FEDERAL- Cerca de 150 trabalhadores e trabalhadoras rurais do Distrito Federal e Entorno realizaram Atos no aeroporto de Brasília.



PIAUÍ- Centenas de trabalhadores e trabalhadoras rurais de todo o Piauí fecharam a avenida Frei Serafim, principal via de acesso ao centro da capital.



PARÁ- Trabalhadores e Trabalhadoras paraenses realizaram manifestações nas cidades de Bragança e Capitão Poço, no nordeste do Pará, a 220 km de Belém.



PROTESTAMOS PORQUE:

A CONTAG, Federações e Sindicatos reafirmam que os(as) rurais continuam sendo prejudicados com a proposta da “reforma” da previdência. Pois, o governo exige que os trabalhadores(as) paguem a contribuição mensal e por cada membro da família para poder se aposentar. E ainda aumentará a idade de aposentadoria dos agricultores(as) familiares e assalariados(as) rurais.

Portanto, trabalhador(a), fale com o seu deputado(a).

Deputado(a), vote contra a proposta do governo.

NÃO MEXA NA APOSENTADORIA RURAL

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PROPOSTA DE REFORMA DA PREVIDÊNCIA PREJUDICA OS RURAIS

O governo, outra vez, tenta enganar a sociedade com o discurso demagógico de que não vai alterar as regras da previdência rural.

A Emenda Aglutinativa Global à Proposta de Emenda Constitucional - PEC 287-A/2016 deixa claro que:

• exigirá a contribuição previdenciária mensal dos agricultores e agricultoras familiares, com valor mínimo pré-fixado para cada membro da família, e a comprovação de 15 anos de contribuição;

• os trabalhadores assalariados e assalariadas rurais terão aumentada a sua idade para se aposentar, igualando com os urbanos (65 anos para homens, 62 anos para mulheres). Isto aumentará a dificuldade de comprovação do tempo de trabalho devido à descontinuidade dos contratos, a alta informalidade e a penosidade das atividades;

• com base no aumento da expectativa de vida, a idade mínima para aposentadoria, inclusive dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, será elevada pelo governo por meio de lei ordinária.

A CONTAG defende:

• a manutenção da contribuição previdenciária dos agricultores familiares com base na venda da produção, beneficiando a família, conforme determina o artigo 195, § 8º, da Constituição Federal;

• aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras rurais (assalariados, assalariadas, agricultores e agricultoras familiares) aos 60 anos para homens e 55 para mulheres;

• manutenção explícita da comprovação de atividade rural para o acesso aos benefícios previdenciários rurais.

NÃO É JUSTO impedir o acesso à aposentadoria PARA QUEM COMEÇA A TRABALHAR MAIS CEDO E SÓ GANHA UM SALÁRIO MÍNIMO.
FONTE: Comunicação CONTAG- Barack Fernandes e Verônica Tozzi

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