Mulheres e jovens rurais levam suas demandas e propostas para a VI Conferência Mundial

Os grupo de trabalho de jovens e mulheres rurais de diversas organizações se reuniram hoje, dia 26, na primeira atividade na VI Conferência Mundial voltada para o debate das propostas desses coletivos para o Plano de Ação para a Década da Agricultura familiar.
Durante toda a manhã, as mulheres e a juventude estiveram em Plenárias, debatendo temas como o protagonismo e a representatividade das trabalhadoras rurais e dos(as) jovens do campo nos espaços de discussão dos movimentos, bem como no acesso às políticas públicas necessárias para a qualidade de vida no campo.

A secretária de Mulheres da CONTAG, Mazé Morais e a secretária de Políticas para as mulheres da COPROFAM, Florinda Silva, estiveram presentes na Plenária representando as propostas levadas pelas organizações do Mercosul. O tema geral da reunião foi o Pilar 1, uma das metas da Década da Agricultura Familiar, que fala da questão de gênero. Mazé conta um pouco como foi esse momento:

“È importane este momento, onde tivemos a oportunidade de debater sobre pautas como o combate à violência contra as mulheres, as políticas públicas para elas, o empoderamento e o fortalecimento da agroecologia. Tudo isso são elementos importantes para contribuir com a agenda da década e para fortalecer e visibilidade do trabalho das mulheres na agricultura familiar mundo afora”, opinou Mazé.



O momento também foi proveitoso para divulgar a próxima edição da Marcha das Margaridas, grande mobilização das agricultoras familiares do Brasil, que ocorrerá em Outubro deste ano, e convidar as dirigentes que participam da Conferência.

Já a pauta da juventude rural foi levada à reunião por Monica Bufon, secretária de Juventude Rural da CONTAG, e Melina Rodriguez, secretária de Juventude Rural da CNFR, ambas convidadas pela COPROFAM para apresentar as propostas dos movimentos de países do Mercosul. “Foi muito bom poder trazer nossos anseios equanto juventude para esse espaço de articulação política mundial pela agricultura familiar. As organizações de todos os continentes precisam dar mais visibilidade à juventude, valorizando-a no presente para construirmos um futuro melhor e com mais qualidade de vida e trabalho para os(as) jovens no campo”, ressaltou Monica Bufon.



A COPROFAM leva para a VI Conferência Mundial três documentos de propostas, entre elas as propostas específicas colocadas pelas mulheres trabalhadoras rurais e pela juventude rural.

FONTE: Correspondente da COPROFAM - Gabriella Avila