sexta-feira, 30 de março de 2012

COMISSÃO PLANEJA AÇÕES PARA ESSE ANO

A Comissão Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais (CNMTR) esteve reunida entre 26 e 28 de março, no Centro de Estudo Sindical Rural (CESIR), em Brasília, para planejar as atividades da Secretaria de Mulheres da CONTAG até março de 2013. As dirigentes presentes também debateram a realização da Feira Nacional da Produção das Margaridas e da Plenária Nacional de Mulheres, a Jornada das Margaridas, as eleições, a proposta de paridade de gênero no movimento sindical e de criação de um Observatório para acompanhar a agenda da Marcha das Margaridas. “Como a pauta da marcha ultrapassa o mandato dessa diretoria, é importante criarmos esse Observatório, que é fundamental para fazer um monitoramento real da pauta e ao mesmo tempo ter uma estratégia que dê conta disso”, explica a secretária de Mulheres da CONTAG, Carmen Foro.
 
Segundo a sindicalista, as mulheres decidiram realizar a feira e a plenária na mesma semana, de 26 a 31 de outubro desse ano. “O objetivo é proporcionar um encontro entre as pessoas que virão para a feira com as que estarão chegando para a plenária. Pretendemos realizar no Parque da Cidade, em Brasília.”, justifica. Serão mais de 300 grupos produtivos, sendo 270 grupos das federações e o complemento a partir da participação das organizações sociais parceiras. Para a plenária, a expectativa é que tenha um público de cerca de 600 mulheres de todo o país. “A plenária tem um papel mais político, antes que qualquer coisa. Então, será um momento antes do Congresso da CONTAG para refletirmos as proposições para o desenvolvimento do Brasil, da nossa organização e, principalmente, de definição das estratégias de intervenção no CNTTR e das nossas prioridades”, completa.
 
Carmen também destaca outros temas que cruzam a agenda já planejada pela CNMTR, como a construção da Política Nacional de Agroecologia, que foi anunciada pela presidenta Dilma Rousseff, com previsão de lançamento para a Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro. “Nós temos o dever de apresentar propostas ao governo, que vai anunciar as medidas durante a conferência. Afinal, esta política não pode ser tímida”, reforça.

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