Caso o aquecimento do Oceano
Atlântico ocorra de forma mais acelerada, diferente do modo como está ocorrendo
agora, conforme dados da Emparn, novas chuvas poderão cair no Estado. Além
disso, o aquecimento das águas desse oceano são responsáveis, também, pela
manutenção da zona de convergência intertropical em cima do RN. Segundo Gilmar
Bristot, os modelos de precipitações pluviométricas analisados indicam chuvas
para o Rio Grande do Norte. Não é possível prever, porém, se serão suficientes
para abastecer os reservatórios e causar a sangria de barragens.
Na quinta, 21, e na
sexta-feira, 22, acontece a IV Reunião de Análise Climática para a Região
Nordeste do Brasil, na sede da Emparn, na base física do Jiqui, em Nova
Parnamirim, onde os meteorologistas do Nordeste farão uma análise das condições
oceânicas-atmosféricas e a previsão de chuvas para o trimestre março, abril e
maio de 2013.
Mesmo sem esta confirmação, o volume de chuvas que caiu
sobre a região Oeste trouxe esperança para o sertanejo. Na cidade de Luís
Gomes, distante 452 quilômetros de Natal, não chovia há mais de um ano e o
abastecimento da cidade era feito através de carros-pipa. Somente no final de
semana passado, o índice de precipitação registrado superou os 150 milímetros.
Motivo de festa para quem não via água cair do céu havia tanto tempo.
"Muitos moradores encheram reservatórios em suas casas e alguns barreiros
tomaram água", disse Francisco Morais, morador da serra de Luís Gomes.
fonte do blog de carlos costa
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