Foto: Anvisa
Após a determinação do valor, a vacina deve ser liberada para as clínicas e postos de saúde em cerca de três meses. A imunização deve reduzir em 2/3 o número de casos da doença, 80% das hospitalizações e 90% da incidência de casos graves que resultam em mortes. A vacina será aplicada em três doses, com intervalo de seis meses entre elas.
"Foi uma surpresa de fim de ano, e a boa notícia é que vamos ter a vacina no primeiro semestre de 2016. Mas é importante que se continue cuidando dos criadouros do Aedes aegypti porque a vacina protege, mas não vai acabar com o mosquito e a vacina não protege contra outras doenças disseminadas pelo vetor, como a zika", diz a diretora médica da Sanofi-Pasteur, Sheila Homsani.
Os testes foram feitos em 40 mil pessoas de nove meses aos 60 anos, em 15 países, inclusive no Brasil. Os resultados foram entregues no fim de 2014 e estavam sendo analisados pela Anvisa desde março deste ano. Agora que foi aprovada, o governo deve decidir a logística da vacinação.
Só neste ano no Brasil, dos dois milhões de casos de dengue notificados, 1,4 milhão foram confirmados e cerca de 800 pessoas morreram vítimas da doença.
O laboratório recomenda que a vacina seja aplicada em larga escala e a prioridade é atender ao poder público, mas o produto também estará disponível no mercado privado.
A administração deve ser feita em três doses, com intervalo de seis meses entre elas, para garantir a proteção de 93% em crianças a partir de 9 anos de idade — a partir de quando o laboratório observou que há aumento na incidência de dengue. Mas a primeira dose já garante eficácia de 74%.
fonte do site mossoro hoje
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